quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Crescer e ser Feliz – Por: Gilmar

Quando eu era pequeno, via muitas coisas na minha frente, mas não podia ir até elas. Quando fiquei maior e já sabia andar, isso mudou. Aprendi a andar de bicicleta, às vezes caía porque não tinha muito equilíbrio, mas meu irmão maior ensinou-me muito e muito. Dali em diante consegui andar sem as mãos no guidão, passei a ir de um lado para o outro.
Quando pequeno, já sabia falar, mas minha mãe disse que eu não conseguia falar direito ainda aos dois anos. Melhorei depois dos quatro anos, fui falando aos pouquinhos e logo estava falando e muito! Hoje falo um pouco errado porque tive dificuldades quando pequeno, minha irmã também não falava direito. Mas com o tempo melhoramos. Foi bom para mim e para ela, ficamos felizes. Agora é crescer e ser feliz.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Batida na cabeça – Por: Fernanda

Quando eu tinha cinco anos, minha mãe foi dar banho em mim e nas minhas primas Ketlyn e Valquíria, na casa de baixo, que era a casa da minha tia, só que o banheiro era para o lado de fora da casa.
Depois que terminamos de tomar banho, minha mãe e meu irmão subiram para pegar guarda-chuvas, enquanto isso eu, a Ketlyn que tinha oito anos e a Valquíria que tinha dez, estávamos sentadas em um sofá pequeno que tinha lá fora, eu sentada no meio e elas nas pontas. Estávamos lá sentadas, quando o Betoven (cachorro que era do meu irmão) pulou em nós. Caímos, batemos a cabeça na pedra. Estava chovendo muito, subimos na chuva mesmo. Quando chegamos lá na minha casa, minha mãe falou que era para esperarmos sentadas.
Contei a ela que havíamos caído e batido a cabeça, estávamos com sono e doidas para dormir. Minha mãe não nos deixou dormir. Depois de uma no, o cachorro morreu.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O refrigerante grande – Por: Nana Shara da S. Felismino

Quando eu era pequena, minha mãe sempre pedia para eu comprar refrigerante para ela. Quando a "madinha" da minha mãe ia lá em casa, sempre me encontrava no meio do caminho com aquele refrigerante maior que eu, bondosamente ela tomava de mim e levava para a minha mãe. Quando criança eu gostava muito de andar de calcinha. Um dia estava andando de vestido até o pé e sem cacinha pela casa. Minha mãe começou a correr atrás de mim para eu vestir a roupa. Eu era muito fofinha e gostava muito de brincar, agora cresci e sou uma menina mais séria.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Arrancar os dentes – Por: André Freire Silva

Há seis anos, acordei e fui escovar os dentes, senti uma dorzinha na boca e senti um dente mole. Era tudo novo para mim, que corri gritando minha mãe dizendo que iria morrer. Ao encontrar minha mãe que ficou dizendo que era tudo normal, que era só arrancar que nasceria outro no lugar; fiquei pensando "será que vai doer? Irá meu dente crescer de novo?"
Minha mãe então pegou o pano de prato e disse "vamos arrancar esse dente?" Eu deixei, mas doeu tanto, quando o dente estava quase saindo, gritei e mordi a mão da minha mãe pedindo para parar.
Ela viu que seria difícil, então me enganou dizendo "tome filho, essa maçã suculenta, está tão deliciosa, hum..." Caí na dela, mordi a maçã. Meu dente caiu. Foi assim que perdi meu primeiro dente.

domingo, 13 de setembro de 2009

Prejuízo – Por: Renan Costa Oliveira

Quando eu era pequeno fazia muitas coisas, fazia muita arte. Minha mãe conta que quando eu tomava banho, ficava embaixo da pia, colocava óleo no cabelo e ainda teve um dia que engoli muito óleo, deixando minha mãe muito brava.
Outra vez eu fui dormir, quando acordei minha mãe não estava em casa. Levantei, puxei a estante que caiu em cima da cama e quebrou todas as coisas. Quando meu pai chegou, ficou furioso. Teve que comprar outra cama. Dei um prejuízo muito grande para meu pai. Depois pedi desculpas e nunca mais aprontei nada desse tipo.

sábado, 12 de setembro de 2009

Histórias de vizinho – Por: Caroline F. Barros

Numa tarde, eu e meu primo Kaique estávamos brincando de futebol no meu quintal. Quando chutei a bola para o gol, ela foi parar bem na árvore do meu vizinho. Eu e meu primo jogamos várias pedras na árvore, para ver ser a bola caía. Estávamos brincando em uma escada de barro, eu e meu primo continuamos jogando pedras, até que uma das pedras que joguei, acertou direto na janela do vizinho. Descemos a escada correndo. Quando o vizinho abriu a e foi descer a escada, escorregou e desceu rolando. Aproveitamos esse momento e fomos correndo para a casa do meu primo.
No outro dia, ele foi à minha casa e reclamou com minha mãe, que falou um bocado para mim e para meu primo. Dias depois, minha mãe e minha tia pagaram o vidro e até hoje o vizinho não fala com a gente.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O carrinho - Por: Thiago Maia de Almeida

Quando eu era pequeno, tinha uma bicicletinha, todos os dias eu a pegava para dar uma volta. Certo dia meu pai chegou com uma sacola e me entregou. Perguntei o que era aquilo, ele pediu que eu abrisse, já que eu estava curioso. Depressa abri a sacola e lá estava um carrinho de controle remoto movido a gasolina.
Peguei meu carrinho, saí para a rua com ele nas mãos. Todos ficaram olhando. Todo dia eu passava um pano nele, porque estava com muita sujeira. Até então, ninguém tinha carrinho na minha rua. Então peguei a minha bicicleta e voltei a andar. Foi quando vi meus amigos brincando de carrinho.
Voltei correndo com a bicicleta, peguei o carrinho, abri a tampinha, pus a gasolina e saí na rua com ele. Convidei meus amigos para apostarmos uma corrida, eles aceitaram. Posicionamo-nos, demos a largada. Meu carrinho começou a falhar, na mesma hora, tinha um ônibus descendo a rua. Meu carrinho parou de andar. Corri para tentar pegá-lo, mas o ônibus passou por cima dele. Contei para o meu pai que meu carrinho havia quebrado. Fiquei muito triste.

Separação – Por: Maksuell de Souza V. Cabral

Essa memória da minha infância eu nunca irei esquecer. Foi a coisa mais difícil da minha vida. Essa coisa foi a separação dos meus pais. Foi muito difícil ver cada um indo para um lado. Eu ficava triste e não conseguia aceitar. Minhas tias falavam para mim que a vida é assim, um dia a gente perde, no outro a gente ganha.
Todos da família tentavam me consolar, mas mesmo assim eu não era mais o mesmo, algo estranho estava faltando em mim. Na época eu tinha só dez anos. Todos os finais de ano, mamãe ia me visitar, eu ficava com minha tia porque minha mãe precisava trabalhar. Só mesmo um pai e uma mãe para dar amor verdadeiro ao filho. Minha tia cuidava de mim, mas não era como a minha mãe, eu sentia muito a falta dela.
O tempo passou, eu vim morar com minha mãe e fiquei muito feliz. Agora ela tinha outro companheiro, no início fiquei constrangido com aquela situação. Mas estou feliz porque também estou com minha mãe.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Dupla dinâmica – Por: Jaqueline Ap. dos S. Jesus

Numa sexta-feira muito louca, na casa de minha tia, eu e meu primo estávamos caçando uma lagartixa loucamente. Começamos a imaginar uma selva no quintal. Era um dia chuvoso e ao mesmo tempo ensolarado, uma confusão no céu, plantas de jardinagem viravam matagais e a caça não parava por aí, foi até as 20h 15min.
Até que repentinamente, minha mãe nos chamou para comer. Nós fomos, mas sem esquecer a lagartixa. Quando voltamos à caça, lá estava ela. Antes de pegá-la, armamos um plano para pegá-la de surpresa, um na frente e o outro atrás. Finalmente conseguimos, pegamos uma caixa e com uma caneta a enchemos de furinhos, colocamos a lagartixa dentro da caixa com umas formigas.
No dia seguinte, uma coisa intrigante aconteceu, ela não estava mais lá. Meu primo a nomeou de "fugitiva de araque".

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Primeiro pedaço de bolo – Por: Bianca Kawane O. da Silva

No dia 09/07/2000, tive meu aniversário de quatro anos. Foi aquela festança, todos alegres com aminha festa e do meu irmão com a fantasia dos Bananas de Pijamas.
Meu pai não estava presente, porque estava divorciado da minha mãe, mas isso é outra história. Na hora de cantar os "parabéns", cantaram primeiro para meu irmão. Quando cantaram para mim, recusei bater palmas, tudo isso porque eu tinha medo de escuro e de fogo.
Meu irmão deu o primeiro pedaço de bolo para meu tio. Eu estava irritada com aquilo tudo, não disse nada à minha mãe quando perguntou para quem seria o primeiro pedaço de bolo, ela pediu, tentou de novo e eu não respondia. Na terceira vez, ela tirou a chupeta da minha boca e perguntou com o bolo na mão: "de quem vai ser o primeiro pedaço de bolo?". Sem responder, mordi o bolo na mão dela. Assim fiquei com o primeiro pedaço do meu bolo.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A fonoaudióloga – Por: Karusca S. Costa

Quando eu tinha mais ou menos seis, sete anos, tinha um problema na fala que me atrapalhava bastante. Eu trocava a letra V pela letra Z, e a letra F pela letra S. em vez de falar "vaca" eu falava "zaca", e em vez de falar "faca" eu falava "saca".
Por mais que tentasse eu não conseguia falar direito, todos achavam engraçado o jeito que eu falava.
Fui fazer fonoaudiologia, o nome da fonoaudióloga era Cláudia, parecia ser bem brava, eu achava que fazer fonoaudiologia seria chato e com ela pioraria um pouco mais. A sala era escura, com um daqueles relógios de areia no canto, uma estante cheia de livros, todo esse cenário me amedrontava.
Depois de um tempo comecei a achá-la legal. Lá na clínica havia uma sala de jogos, eu sempre jogava com ela, na época aquilo era tudo de bom. Passou um tempo, ela engravidou, foi embora e eu passei a falar corretamente.

A Fada dos dentes – Por: Islaine

Há mais ou menos sete anos, quando eu ainda tinha cinco anos, estava naquela fase que os dentes começam a cair. Um dos primeiros caiu em casa, quando eu estava comendo maçã, fiquei triste e desesperada, gritei com a boca meio dormente:
- Mãe, a minha boca está sangrando, meu dente caiu e agora?
Minha mãe, despreocupada respondeu que não precisava de todo aquele escândalo só por causa de um dente. Questionei à mamãe, como é que eu iria comer maçã, será que eu teria que usar dentes falsos igual à vó Luciana?
Minha mãe explicou que demoraria muito ainda para eu usar dentes falsos, os meus dentes estavam caindo para nascerem outros mais fortes. Entendi tudo o que mamãe explicou, mesmo assim fiquei triste a pensar para onde iriam os meus dentes que caíam. Será que iriam para a fábrica de dentes falsos? Perguntei isso à minha mãe, que me disse direitinho o que fazer.
Quando eu fosse dormir, deveria pegar o dente caído e colocar embaixo do travesseiro. Quando eu estivesse dormindo, viria uma fada muito bonita pegar o meu dente e deixaria um prêmio no lugar, mas para isso eu deveria me comportar bem.
Naquela noite fiquei acordada até muito tarde com o dente embaixo do travesseiro esperando a tal fada. Peguei no sono e no outro dia, ao acordar, olhei embaixo do travesseiro, não achei o dente, mas encontrei uma bonequinha linda, que passei a chamar de Fada Lili. Tenho Lili e suas irmãs até hoje.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O Portão – Por: Michelly dos Santos


Aos meus quatro anos, aconteceu uma coisa que eu nunca vou esquecer. Minha mãe foi ao centro de Curitiba junto com meu pai e me deixou na casa da minha tia.
Eu e meu primo estávamos brincando no quintal com os cachorros, minha tia estava assistindo novela com minha tia e meu tio; como de costume, eu e meu primo ficávamos nos pendurando no portão. Quando era mais ou menos 15hs, meu primo saiu para beber água, eu me desequilibrei e caí. O portão caiu em cima de mim.
Apavorada, saí gritando, minha tia saiu para ver o que havia acontecido, minha cabeça estava sangrando. Ela ficou apavorada e ligou para minha mãe. Elas encontraram-se no hospital, meu tio levou-me de carro, o médico me atendeu e eu levei três pontos do lado direito da cabeça.
À noite, na hora de tomar banho comecei chorar porque tinha que tirar o curativo, eu não queria deixar. Minha mãe nervosa chamou meu pai para tirar. Com toda calma ele tirou o curativo e me deu banho direitinho. Depois desse dia, nunca mais pendurei no portão.

domingo, 6 de setembro de 2009

Tempos difíceis – Por: Kauane S. Cardoso



Em uma de minhas férias eu e meu irmão fomos para a casa de minha tia. De lá fomos à praia, passamos na casa do meu pai e almoçamos na casa do meu padrinho e dormimos na casa da minha tia.
Viajamos para o interior, mas antes passamos no hospital. Lá no interior mora o meu tio, fiquei por lá um mês.
Depois voltei para São Paulo, lembro que seria meu aniversário de quatro anos, um mês antes, a minha mãe havia morrido em um acidente na Imigrantes, hoje faz seis anos que perdi minha mãe.
Lembro também que um dia fiz meus pais brigarem.
Ano retrasado, minha vó resolveu fazer um quarto para o José e para mim, para o meu pai e a esposa dele.
O quarto estava quase pronto, só faltava colocar o piso e pintar as quatro paredes. Comprar a cama, guarda-roupa, televisão.
Meu pai teve que comprar outro guarda roupa, foi um prejuízo maior ainda quando eu derrubei a TV no chão.
Apanhei de cinto de coro e bati a testa no chão.
Hoje tenho a marca na testa. Também caí da guia da minha casa e da escada que tem no meu quintal, dessa vez bati a boca no chão, sangrou muito.

Amizade através de brincadeira - Por: Tainá A. Ferreira


Na minha infância eu gostava de brincar mais de casinha do que de amarelinha. A minha preferência pela casinha era simplesmente porque todas as meninas gostavam mais de boneca, e assim eu pegava mais amizade.

Eu e minhas amigas que conquistei brincando de casinha acreditávamos muito que no dia da quaresma, fazia mal pular amarelinha à noite, se pulássemos amarelinha a mula sem cabeça iria aparecer, acreditávamos muito em folclore.

Eu tinha cinco anos de idade, eu pegava amizade em brincadeiras quando eu saía com a minha mãe para casa da minha tia. Minhas tias levavam minhas primas para me conhecer, porque eu era muito pequena.

Teve uma tia que quando me viu, falou que eu era muito feia, minha mãe começou a chorar e brigou com a minha tia, que ficou com muita raiva.

Eu e minha priminha só voltamos a nos ver quando fizemos seis anos de idade. Na minha infância, conquistei muitas amigas, por isso sou tão feliz assim.

Minhas amigas me compreendiam muito quando eu era pequena, adorava brincar de casinha, porque parecia brincar de amizade porque todos eram amigos.

Presente Interativo – Por: Wesley B. Damaceno

Eu me lembro do dia em que ganhei um vídeo-game, fiquei muito feliz, não parei de jogar, tinha um jogo muito bom.
Eu e meu irmão jogamos futebol, fizemos muitos gols: de bicicleta, de cobertura de falta, de cabeça, pedalando de costas, os mais variados gols.
O jogo de carro era muito “da hora” e o de tiro também.
Passaram alguns dias, eu, meu irmão e minha mãe fomos para a casa da minha vó em Minas Gerais.
Quase um mês após o Natal, no dia seis de janeiro chegamos aqui em São Paulo, faltando quatro dias para o aniversário do meu primo.
Esqueci um pouco do vídeo game, quando meu primo nasceu, fui visitá-lo no dia das mães.
O nome dele é Gustavo e minha vó veio de Minas para ajudar minha tia em casa e para olhar o Gustavo. Ela foi embora no dia dez de maio, deixando muitas saudades.

Tombo na escada – Por: Ana Paula M. Morgerote

Há quatro anos,quando eu tinha uns sete, oito anos estava em casa assistindo TV com minha mãe, eu estava cansada, quase dormindo, eram por volta de 16h 40min.

Fiquei com vontade de comer um doce, pedi dinheiro para minha mãe, ela deu-me algumas moedas, então saí para comprar os doces que queria.

O problema é que havia acabado de chover e havia uma escada de ferro.

Desci e tomei um lindo tombo. Comecei a chorar e gritar muito havia machucado a mão esquerda, estava aberta ao meio e sangrava muito.

Minha mãe pegou-me no colo e me levou para casa e colocou minha mão no pote com água e vinagre. Começou a sarar e mais tarde fui comprar meu doce.

Natal – Por: Samara

O natal de 2008 foi muito bom. Brincamos, corremos, dançamos e comemos.
Agora está tudo tão diferente, não entendo o que mudou. Minha irmã completou oito anos e meu irmão completou dezoito.
Ele quer trabalhar, ter seu próprio dinheiro, ter suas coisas e fazer faculdade de Engenharia mecânica.
Eu também tenho meus sonhos, quero terminar os estudos e fazer faculdade de Medicina. Se Deus quiser, vou ajudar meu pai e minha mãe, dar uma casa para eles viverem felizes, cuidar da saúde deles e ainda dar muito orgulho a eles.
Antes que eu me esqueça, quero ter um amor e tratá-lo muito bem.

Como comecei a andar de bicicleta – Por: Leonardo Felipe A. Salles

Quando eu tinha sete anos, meu pai deu-me uma bicicleta. Eu ainda não sabia andar, mas acabei andando aos poucos.
Na primeira vez fui bem, até chegar a certa altura e cair. Não machuquei muito, ficaram apenas umas raladinhas.
Meu pai queria que eu andasse logo, eu disse que andaria só mais uma vez. Meu pai concordou e assim saí andando e não caí.
Ainda tinha muito medo, e foi assim que aprendi andar de bicicleta. Fiquei empolgado com aquela conquista, fui andando cada vez mais rápido.
Caí outra vez e dessa vez machuquei muito, minha perna abriu, até ponto levei. Fiquei uns bons meses sem querer andar de bicicleta.

A Escola – Por: Paulo Ricardo

Acreditava que seria mais um dia normal: acordar, ir ao banheiro, fazer um xixizinho, tomar o café e depois assistir TV. Só que houve uma mudança de última hora, minha mãe estava com muita pressa, parecia atrasada para algo muito importante, pelo menos para ela.

Então, depois de muitas arrumações, chegamos a um lugar sinistro, havia outras mães também muito nervosas. Eu, muito assustado perguntei que lugar estranho era aquele e o que eu fazia lá. Minha mãe nada respondeu.

No outro dia, ela saiu e chegou tão rápido que nem percebi. Estava tão feliz, dava pra ver pelo seu sorriso de orelha a orelha.

No dia seguinte me veio com uma roupa estranha e uma história mais esquisita ainda de que eu teria que passar o dia em um lugar que eu nem conhecia: a escola.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Aprendendo com as pipas – Por: Alan da Silva

Em 2006 eu tomei um tombo que jamais vou esquecer. Foi quando estava na época das pipas, geralmente nas férias, para ser mais exato, em janeiro.
Quando deu meio dia, eu e meu primo estávamos almoçando, quando terminamos fomos para a laje da casa dele soltar pipa. Ficamos mais ou menos umas quatro horas nessa gostosa brincadeira.
Quando eu estava só com uma pipa, fiquei com muito medo de perder, foi quando a perdi. Meu primo foi comigo resgatar a pipa na laje da minha tia.
Ficamos disputando quem pegaria a pipa, ele dizia que pegava e eu insistia que eu pegaria, já que era mais leve que ele e seria mais difícil a telha quebrar.
Coloquei o pé na telha, senti um estalo. Então a telha quebrou! Tentei me segurar, grudei na perna do meu primo, nós dois caímos. Minha tia escutou o barulho e foi lá ver o que havia acontecido. Quando ela chegou, já estávamos caídos no chão.
Quando minha mãe chegou, perguntou o que havia acontecido, eu expliquei, ela ficou triste pelo acontecido e ao mesmo tempo feliz por não ter sido nada grave.
Agora aprendi eu não devo buscar pipas nas lajes com telhas, nem perto de fios, estarei arriscando minha vida.

Aventuras no cemitério – Por: Danilo da S. Faustino

Um dia eu e meus amigos fomos soltar pipa na rua. Mais tarde, vimos que muitas pipas grandes e bonitas estavam caindo dentro do cemitério. As pipas eram tão bonitas que eu e meus amigos decidimos pular o muro para pegá-las.

Pulamos rapidamente e fomos diretamente a uma pipa vermelho, branco e preto. Corremos pelo cemitério, vimos um cadáver tendo sua barriga cortada, não conseguimos identificar quem fazia isso, ficamos com muito medo e corremos para o fundo do cemitério para pegar mais pipas.

Chegando perto das plantas espinhosas, meu amigo se cortou com uma linha de cerol e avisou que não nos preocupássemos, precisávamos continuar o caminho e pegar mais pipas.

Meu amigo subiu em uma árvore para pegar umas pipas enganchadas nos galhos, enquanto o outro cansado, sentou na pedra para tomar fôlego. O galho da árvore quebrou e meu amigo que estava a uma altura de dois metros do chão, caiu, mas não se machucou.

Falei para irmos embora logo. Uns ficaram para trás, eu e dois amigos corremos em direção à saída, olhamos para um terreno que tinha só túmulos, muitas crianças estava sendo pegas por policiais, porque o cemitério é área proibida.

Os policiais vieram em nossa direção. Corremos muito, meus dois amigos foram apanhados pelos policiais. Eu consegui esconder-me no mato até eles irem embora. No final da tarde, com tudo calmo, pulei o muro e fui correndo de volta para casa. Tive muita sorte naquele dia.