Blog criado para divulgar as memórias produzidas pelos alunos da sexta série, Turma B da EE deputado Gregório Bezerra, ano letivo 2009, em Diadema.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Crescer e ser Feliz – Por: Gilmar
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Batida na cabeça – Por: Fernanda
terça-feira, 15 de setembro de 2009
O refrigerante grande – Por: Nana Shara da S. Felismino
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Arrancar os dentes – Por: André Freire Silva
domingo, 13 de setembro de 2009
Prejuízo – Por: Renan Costa Oliveira
sábado, 12 de setembro de 2009
Histórias de vizinho – Por: Caroline F. Barros
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
O carrinho - Por: Thiago Maia de Almeida
Separação – Por: Maksuell de Souza V. Cabral
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Dupla dinâmica – Por: Jaqueline Ap. dos S. Jesus
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Primeiro pedaço de bolo – Por: Bianca Kawane O. da Silva
terça-feira, 8 de setembro de 2009
A fonoaudióloga – Por: Karusca S. Costa
A Fada dos dentes – Por: Islaine
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
O Portão – Por: Michelly dos Santos
domingo, 6 de setembro de 2009
Tempos difíceis – Por: Kauane S. Cardoso
Viajamos para o interior, mas antes passamos no hospital. Lá no interior mora o meu tio, fiquei por lá um mês.
Depois voltei para São Paulo, lembro que seria meu aniversário de quatro anos, um mês antes, a minha mãe havia morrido em um acidente na Imigrantes, hoje faz seis anos que perdi minha mãe.
Lembro também que um dia fiz meus pais brigarem.
Ano retrasado, minha vó resolveu fazer um quarto para o José e para mim, para o meu pai e a esposa dele.
O quarto estava quase pronto, só faltava colocar o piso e pintar as quatro paredes. Comprar a cama, guarda-roupa, televisão.
Meu pai teve que comprar outro guarda roupa, foi um prejuízo maior ainda quando eu derrubei a TV no chão.
Apanhei de cinto de coro e bati a testa no chão.
Hoje tenho a marca na testa. Também caí da guia da minha casa e da escada que tem no meu quintal, dessa vez bati a boca no chão, sangrou muito.
Amizade através de brincadeira - Por: Tainá A. Ferreira
Na minha infância eu gostava de brincar mais de casinha do que de amarelinha. A minha preferência pela casinha era simplesmente porque todas as meninas gostavam mais de boneca, e assim eu pegava mais amizade.
Eu e minhas amigas que conquistei brincando de casinha acreditávamos muito que no dia da quaresma, fazia mal pular amarelinha à noite, se pulássemos amarelinha a mula sem cabeça iria aparecer, acreditávamos muito em folclore.
Eu tinha cinco anos de idade, eu pegava amizade em brincadeiras quando eu saía com a minha mãe para casa da minha tia. Minhas tias levavam minhas primas para me conhecer, porque eu era muito pequena.
Teve uma tia que quando me viu, falou que eu era muito feia, minha mãe começou a chorar e brigou com a minha tia, que ficou com muita raiva.
Eu e minha priminha só voltamos a nos ver quando fizemos seis anos de idade. Na minha infância, conquistei muitas amigas, por isso sou tão feliz assim.
Minhas amigas me compreendiam muito quando eu era pequena, adorava brincar de casinha, porque parecia brincar de amizade porque todos eram amigos.
Presente Interativo – Por: Wesley B. Damaceno
Eu e meu irmão jogamos futebol, fizemos muitos gols: de bicicleta, de cobertura de falta, de cabeça, pedalando de costas, os mais variados gols.
O jogo de carro era muito “da hora” e o de tiro também.
Passaram alguns dias, eu, meu irmão e minha mãe fomos para a casa da minha vó em Minas Gerais.
Quase um mês após o Natal, no dia seis de janeiro chegamos aqui em São Paulo, faltando quatro dias para o aniversário do meu primo.
Esqueci um pouco do vídeo game, quando meu primo nasceu, fui visitá-lo no dia das mães.
O nome dele é Gustavo e minha vó veio de Minas para ajudar minha tia em casa e para olhar o Gustavo. Ela foi embora no dia dez de maio, deixando muitas saudades.
Tombo na escada – Por: Ana Paula M. Morgerote
Há quatro anos,quando eu tinha uns sete, oito anos estava em casa assistindo TV com minha mãe, eu estava cansada, quase dormindo, eram por volta de 16h 40min.
Fiquei com vontade de comer um doce, pedi dinheiro para minha mãe, ela deu-me algumas moedas, então saí para comprar os doces que queria.
O problema é que havia acabado de chover e havia uma escada de ferro.
Desci e tomei um lindo tombo. Comecei a chorar e gritar muito havia machucado a mão esquerda, estava aberta ao meio e sangrava muito.
Minha mãe pegou-me no colo e me levou para casa e colocou minha mão no pote com água e vinagre. Começou a sarar e mais tarde fui comprar meu doce.
Natal – Por: Samara
Agora está tudo tão diferente, não entendo o que mudou. Minha irmã completou oito anos e meu irmão completou dezoito.
Ele quer trabalhar, ter seu próprio dinheiro, ter suas coisas e fazer faculdade de Engenharia mecânica.
Eu também tenho meus sonhos, quero terminar os estudos e fazer faculdade de Medicina. Se Deus quiser, vou ajudar meu pai e minha mãe, dar uma casa para eles viverem felizes, cuidar da saúde deles e ainda dar muito orgulho a eles.
Antes que eu me esqueça, quero ter um amor e tratá-lo muito bem.
Como comecei a andar de bicicleta – Por: Leonardo Felipe A. Salles
Na primeira vez fui bem, até chegar a certa altura e cair. Não machuquei muito, ficaram apenas umas raladinhas.
Meu pai queria que eu andasse logo, eu disse que andaria só mais uma vez. Meu pai concordou e assim saí andando e não caí.
Ainda tinha muito medo, e foi assim que aprendi andar de bicicleta. Fiquei empolgado com aquela conquista, fui andando cada vez mais rápido.
Caí outra vez e dessa vez machuquei muito, minha perna abriu, até ponto levei. Fiquei uns bons meses sem querer andar de bicicleta.
A Escola – Por: Paulo Ricardo
Acreditava que seria mais um dia normal: acordar, ir ao banheiro, fazer um xixizinho, tomar o café e depois assistir TV. Só que houve uma mudança de última hora, minha mãe estava com muita pressa, parecia atrasada para algo muito importante, pelo menos para ela.
Então, depois de muitas arrumações, chegamos a um lugar sinistro, havia outras mães também muito nervosas. Eu, muito assustado perguntei que lugar estranho era aquele e o que eu fazia lá. Minha mãe nada respondeu.
No outro dia, ela saiu e chegou tão rápido que nem percebi. Estava tão feliz, dava pra ver pelo seu sorriso de orelha a orelha.
No dia seguinte me veio com uma roupa estranha e uma história mais esquisita ainda de que eu teria que passar o dia em um lugar que eu nem conhecia: a escola.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Aprendendo com as pipas – Por: Alan da Silva
Quando deu meio dia, eu e meu primo estávamos almoçando, quando terminamos fomos para a laje da casa dele soltar pipa. Ficamos mais ou menos umas quatro horas nessa gostosa brincadeira.
Quando eu estava só com uma pipa, fiquei com muito medo de perder, foi quando a perdi. Meu primo foi comigo resgatar a pipa na laje da minha tia.
Ficamos disputando quem pegaria a pipa, ele dizia que pegava e eu insistia que eu pegaria, já que era mais leve que ele e seria mais difícil a telha quebrar.
Coloquei o pé na telha, senti um estalo. Então a telha quebrou! Tentei me segurar, grudei na perna do meu primo, nós dois caímos. Minha tia escutou o barulho e foi lá ver o que havia acontecido. Quando ela chegou, já estávamos caídos no chão.
Quando minha mãe chegou, perguntou o que havia acontecido, eu expliquei, ela ficou triste pelo acontecido e ao mesmo tempo feliz por não ter sido nada grave.
Agora aprendi eu não devo buscar pipas nas lajes com telhas, nem perto de fios, estarei arriscando minha vida.
Aventuras no cemitério – Por: Danilo da S. Faustino
Um dia eu e meus amigos fomos soltar pipa na rua. Mais tarde, vimos que muitas pipas grandes e bonitas estavam caindo dentro do cemitério. As pipas eram tão bonitas que eu e meus amigos decidimos pular o muro para pegá-las.
Pulamos rapidamente e fomos diretamente a uma pipa vermelho, branco e preto. Corremos pelo cemitério, vimos um cadáver tendo sua barriga cortada, não conseguimos identificar quem fazia isso, ficamos com muito medo e corremos para o fundo do cemitério para pegar mais pipas.
Chegando perto das plantas espinhosas, meu amigo se cortou com uma linha de cerol e avisou que não nos preocupássemos, precisávamos continuar o caminho e pegar mais pipas.
Meu amigo subiu em uma árvore para pegar umas pipas enganchadas nos galhos, enquanto o outro cansado, sentou na pedra para tomar fôlego. O galho da árvore quebrou e meu amigo que estava a uma altura de dois metros do chão, caiu, mas não se machucou.
Falei para irmos embora logo. Uns ficaram para trás, eu e dois amigos corremos em direção à saída, olhamos para um terreno que tinha só túmulos, muitas crianças estava sendo pegas por policiais, porque o cemitério é área proibida.
Os policiais vieram em nossa direção. Corremos muito, meus dois amigos foram apanhados pelos policiais. Eu consegui esconder-me no mato até eles irem embora. No final da tarde, com tudo calmo, pulei o muro e fui correndo de volta para casa. Tive muita sorte naquele dia.